
O candidato pretendia que o boletim de voto - em que surge em primeiro lugar no sorteio realizado hoje - o identificasse como 'Antonio Maher Lopes - Fatuk Mutin'.
A candidatura contesta o facto de o Tribunal ter recusado o pedido de Maher Lopes alegando, entre outras coisas, que foi feito depois do prazo e não cumpriu outros requisitos da lei.
"No entanto aceitou que o candidato da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Francisco Guterres, usasse o código "Lu´olo", com a gravidade do código "Lu´olo" não constar nos documentos de identificação do candidato Francisco Guterres", explica uma nota da candidatura de Maher enviada à Lusa.
Na carta enviada ao tribunal, a candidatura considera que "foram violados na douta decisão os princípios constitucionais e universais democráticos, da legalidade e da igualdade", sustentando que o tribunal "favorece pessoalmente um candidato em detrimento do recorrente e até de outros candidatos".
"O venerando Tribunal de Recurso aceitou a candidatura de outro cidadão contendo, para além do seu nome de registo civil, também o seu 'nome de guerra' ou alcunha. Esse venerando tribunal aceitou que um candidato e só um pudesse ver o 'nome de guerra', ou alcunha com que é reconhecido, inscrito nos documentos oficiais e boletins de voto", afirma.
@Lusa
Comentários
Critério de publicação de comentários